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Drone deixa 12 mortos em clínica no Sudão


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Um ataque com drone atingiu a clínica Yashfeen, localizada na cidade de Nyala, no Sudão, deixando 12 mortos. O incidente ocorreu ao meio-dia de ontem e foi atribuído pelo coletivo de direitos humanos Emergency Lawyers ao Exército sudanês. A região de Darfur, onde a clínica está localizada, tem sido palco de intensos confrontos entre forças militares e grupos paramilitares, dificultando o acesso a serviços básicos de saúde.

O ataque se soma a uma série de agressões a instalações médicas no país. Em janeiro deste ano, um ataque com drone a um hospital em El Fasher deixou 70 mortos e 19 feridos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses episódios têm agravado a crise humanitária local, prejudicando o atendimento médico em áreas já vulneráveis.

Segundo relatos de organizações internacionais, a utilização de drones em conflitos armados tem se tornado cada vez mais frequente, especialmente em regiões onde forças militares enfrentam resistência armada. A facilidade de mobilização e o baixo risco para operadores tornam esses equipamentos uma ferramenta estratégica, mas altamente perigosa quando direcionada contra civis.


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Até o momento, as autoridades sudanesas não emitiram pronunciamento oficial sobre o ataque em Nyala. Organizações de direitos humanos continuam monitorando a situação e exigem que os responsáveis sejam responsabilizados por ataques a civis e a infraestruturas de saúde, em consonância com o direito internacional humanitário.

Especialistas alertam que a crescente utilização de drones em conflitos modernos exige maior regulação internacional e mecanismos de fiscalização. Embora essa tecnologia tenha potencial para fins humanitários e de monitoramento, seu uso ofensivo contra civis evidencia a urgência de políticas globais para proteger instalações médicas e prevenir novas tragédias.

 
 
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